O título alternativo do disco de estreia dos FSA (também conhecido como “Rural Psychedelic”), já diz praticamente tudo.
Claramente inspirados pelos My Bloody Valentine e pelos místicos “krautrockers” Popol Vuh, mas sem possuírem a qualidade de equipamentos e estúdios dos mesmos, os FSA contudo aspiraram ao som denso e envolvente dos MBV.
Iriam ser responsáveis por influenciar inúmeras bandas “shoegazer” a tornarem-se “stargazer” com as suas suaves guitarras e melodias melancólicas. Eram originários de Bristol, de onde surgiram, entre outros, os Third Eye Foundation e Movietone.
O que poderia soar ou parecer a um tipo de engano, é realmente uma elaboradamente estruturada nova expressão musical. Uma combinação singular de melodia e som, cujo objectivo parece ser a exploração de novas regiões e paisagens sonoras.
A produção “lo-fi” realça a aspereza das canções. E nas vocalizações existe um esforço de fazer com que as palavras fluam tranquilamente com a música.
Mas se temas como “My Dreaming Hill” ou “Wish” evocam claramente os MBV, os FSA tentar afastar-se desse território, ao aventurarem-se também no “free-jazz” em “Moonset” ou na pura experimentação ambiental em “Still”.
Ecos dos FSA podem ser descortinados nos trabalhos dos Bardo Pond ou dos Godspeed You Black Emperor.
Um disco fundamental da “dream pop” dos anos 90.
Claramente inspirados pelos My Bloody Valentine e pelos místicos “krautrockers” Popol Vuh, mas sem possuírem a qualidade de equipamentos e estúdios dos mesmos, os FSA contudo aspiraram ao som denso e envolvente dos MBV.
Iriam ser responsáveis por influenciar inúmeras bandas “shoegazer” a tornarem-se “stargazer” com as suas suaves guitarras e melodias melancólicas. Eram originários de Bristol, de onde surgiram, entre outros, os Third Eye Foundation e Movietone.
O que poderia soar ou parecer a um tipo de engano, é realmente uma elaboradamente estruturada nova expressão musical. Uma combinação singular de melodia e som, cujo objectivo parece ser a exploração de novas regiões e paisagens sonoras.
A produção “lo-fi” realça a aspereza das canções. E nas vocalizações existe um esforço de fazer com que as palavras fluam tranquilamente com a música.
Mas se temas como “My Dreaming Hill” ou “Wish” evocam claramente os MBV, os FSA tentar afastar-se desse território, ao aventurarem-se também no “free-jazz” em “Moonset” ou na pura experimentação ambiental em “Still”.
Ecos dos FSA podem ser descortinados nos trabalhos dos Bardo Pond ou dos Godspeed You Black Emperor.
Um disco fundamental da “dream pop” dos anos 90.
2 comentários:
Óptima escolha, tal como os projectos subsequentes (Movietone, 3rd Eye Foundation, Matt Elliott não gosto tanto). Mas parece que houve aí uma confusão de siglas. :) SFA?!
Abraço
Claro, obrigado pelo alerta.
Devia estar a pensar no Furrys...
Abraço
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