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28 junho 2010

Covers # 13

Mais uma ronda pela prateleira com o objectivo de seleccionar algumas versões que particularmente aprecio.


Este é uma excelente interpretação para um grande clássico intemporal.

Death Cab For Cutie - This Charming Man (The Smiths)


Ainda me lembra do filme que incluia esta na sua banda-sonoro. Curiosamente Ray Manzarek foi o produtor.

Echo And The Bunnymen - People Are Strange (The Doors)


Um grupo que merecia muito mais atenção do que a recebeu, mas que terá sempre um carinho especial cá por casa.

Shop Assistants - She Said (The Beatles)

E aqui está uma boa razão para ainda comprar "singles".

24 abril 2009

Covers # 9

Um post no sempre excelente prozac, fez-me recordar um disco que não ouvia há anos e fez-me procurar uma versão das poucas que conheço de Dr. John.

Depois lembrei-me de mais esta, um pouco improvável para a época (ou daí talvez não...).


Já estes senhores criaram um disco que é uma reinterpretação total de "Loveless". Devem ser mesmo fãs.
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Por ultimo fica uma das mais recentes aquisições, e particularmente bem recebida cá por casa.

06 março 2009

Classic # 18 - Love – “Forever Changes” (1967 Elektra)

Um dos mais perfeitos discos alguma vez registados, impressiona-me pelos exuberantes arranjos, pelas estruturas acústicas e pelo tom melancólico. E apesar de parcialmente soar como um produto do seu tempo, o disco é extremamente sofisticado musicalmente. Está repleto de instrumentos, de excelentes sinfónicas orquestrações (por David Angel), de sumptuosas harmonias vocais, de distintas melodias, de uma atmosfera sombria e uma grande produção de Bruce Botnick e Lee. Apesar de baseados em Los Angeles, a sua sonoridade não tinha nada a ver com contemporâneos como The Doors, pois a sua música envolve vários estilos, como “folk” e “jazz” o que a torna difícil de catalogar. Por essa altura Lee tornou-se incrivelmente fatalista, convencido que iria morrer e que este seria o seu último testamento, e sabendo que não conseguia competir com a energia eléctrica do seu amigo Jimi Hendrix, Lee decidiu investir num som mais introspectivo.
Tal como a fantástica capa do disco, é um disco cheio de vida, uma rodopiante colecção de cores, estados de espírito e emoções. E alguém pode duvidar disso depois de ouvir o primeiro tema - “Alone Again Or” – começa com a sua contagiante e serena guitarra acústica para depois inesperadamente surpreender-nos com o majestoso e hábil solo de trompete. E o que parece ser uma canção de amor transforma-se numa noção “hippie” em que o narrador proclama “could be in love with almost everyone”.
Os temas são interpretados de uma forma triste, (a paranóia e a morte misturam com temas mais animados) mas nunca oprimida, e ao longo do disco existe uma vivacidade até nas canções mais delicadas como na visão apocalíptica de “Andmoreagain” ou “The Good Humor Man He Sees Everything Like This”. Mesmo nas canções mais “rock”, na propulsiva “A House In Not A Motel” ou na realista “Live And Let Live” o tom é subjugado e a ira é controlada. As visionárias “Maybe The People Would Be The Times Or Between Clark and Hillsdale” e “You Set The Scene” são autênticos postais da era - o verão do amor, cínico e desesperante, formoso e imponente – onde na última tão bem se reflecte a realidade nos seus momentos de solidão e optimismo existencial.
Arthur Lee é um dos mais sobrestimados compositores de todos os tempos, e esta primeira incarnação dos Love foi a melhor pelo seu incompatível convívio com Bryan Maclean.
Indescritivelmente essencial.
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