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27 agosto 2010

Covers # 14

Para encerrar o ciclo dos ultimos posts que estavam relacionadas com a editora 4AD, andei pela prateleira e encontrei estas versões:


Um das bandas mais bizarras que esteve na 4AD, recriou este tema que acabou por ser um inesperado sucesso no inicio da decada de 80:



Das poucas "covers" que os Pixies realizaram, esconderam uma no lado B do single "Velouria", para o pretenso "padrinho" do "grunge"


E em relação aos Pixies, a sua influência é enorme e não faltam "covers":





13 agosto 2010

My Favorites # 21 - This Mortal Coil – “It’ll End In Tears” (1984 4AD)

Um projecto criado na mente de Ivo Watts-Russell, onde membros de vários grupos da 4AD como Cocteau Twins, Dead Can Dance, The Wolfganf Press ou Colourbox trabalharam conjuntamente para escreverem canções e para realizarem surpreendentes versões de temas popularizados por Tim Buckley, Roy Harper ou Alex Chilton dos Big Star. A perspectiva era intimadora mas funcionou incrivelmente bem e seria um epítome e uma óptima introdução para do som 4AD.
Com tanta gente a trabalhar num disco, é natural que as sonoridades sejam bastante diversificadas. É evidente a diferença entre Howard Devoto a cantar o devastador “Holocaust” (original Alex Chilton) com o seu piano e violoncelo, para a turbulenta guitarra “indie” de “Not Me”, original de Colin Newman dos Wire.
Destaca-se o grande momento mágico, dominado pelos Cocteau Twins, na surpreendente versão, verdadeiramente de cortar a respiração, pela calmante cadência espiritual propositada por Liz Frazer, para “Song To The Siren”, o hino a uma sereia de Tim Buckley. Mas ainda a dolorosamente sedutora “Kangaroo” (original de Alex Chilton) cantada por Gordon Sharp, que nunca conseguiu com a sua banda - CindyTalk – atingir a graça que obteve neste álbum, a assustadora voz hipnótica de Lisa Gerard em “Dreams Made Flesh”, ou o exótico “Barramundi”, obra de Simon Raymond (baixista dos Cocteau Twins) que com a sua natureza obscura cria uma sonoridade verdadeiramente gótica. No entanto, e apesar de todos esses contrastes, cada faixa tem uma ligação estreita. É quase como se estivesse-mos a seguir um caminho espiritual.
Poderá faltar a grandeza do posterior “Filigree and Shadow”, mas este hipnótico e surpreendentemente belo álbum é despojado até ao esqueleto de beleza e tristeza.
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08 outubro 2007

Singles # 6 - M/A/R/R/S – “Pump Up The Volume” (1987 4AD)

Uma colaboração proposta por Ivo Watts-Russell, líder da 4AD, iria criar um dos discos mais importante da história da música de dança, e do “sampling” em particular. Acabou por ser um êxito global, tendo sido re-editada por mais de dez vezes, e proporcionou à 4AD um sucesso inesperado.
Consistiu na junção de duas bandas que na altura faziam parte do catálogo da casa: A.R. Kane e Colourbox (o nome é composição das iniciais dos nomes dos envolvidos), com os DJ’s Dave Dorrell e C.J. Macintosh (responsáveis pela selecção dos “samplers”, pelos “scratchs” e efeitos sonoros).
Importante seria o trabalho destes últimos ao realizarem a mistura principal, utilizando cerca de 250 samples para o efeito, com a base principal de “Pump Up The Volume” a ser retirada de "I Know You Got Soul" de Eric B & Rakim. Incluía ainda outros extractos de faixas como “Say Kids, What Time Is It?” dos Coldcut, “Im Nin'Alu" de Ofra Haza, ou “Funky Drummer” de James Brown. Mas também incluía 3 segundos “samplados” de “Roadblock” dos Stock Aitken & Waterman, que não foram “legalizados” para uso, e que criou problemas na edição do disco, e nos consequentes “royalties”.
Na altura foi fundamental ao providenciar a ligação entre o som “retro” do “rare groove” com a nova corrente de música baseada em “samplers” oriunda dos Estudos Unidos.