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27 fevereiro 2009

My Favorites # 14 - The Disposable Heroes Of Hiphoprisy – “Hipocrisy Is The Great Luxury” (1992 4th & Broadway)

Em 1992, os TDHOH editaram um dos mais subestimados discos da década. E eles são tudo menos “disposable”, pois estabeleceram um novo padrão para o rap. Erguendo-se das cinzas dos The Beatnigs, Michael Franti e Rono Tse, criaram um disco histórico numa altura onde a maioria dos “rappers” estavam a promover o “gangsta”, os TDHOH criticavam severamente a América e os seus estabelecidos limites, empreendendo uma campanha global, cheia de inéditos comentários politico e social que rasga até ao núcleo central das modernas injustiças, abordando temas tabus no rap, como a homofobia e os vícios consumistas dos negros, tudo isto através de descrições acutilantes e de um discurso articulado e não dogmático.
Mas classificar este disco como “rap”, é ambíguo, pois os elementos industrias estão bem presentes e relembram as experiências anteriormente abordadas pelos Consolidated e Tackhead – e se os “Inspirators & Conspirators” listados no “booklet” que acompanha o disco incluem Gil Scott-Heron, KRS-One e Public Enemy, também incluem Jello Biafra, Adrian Sherwood e Meat Beat Manifesto – podemos dizer que temos uma fusão, um “industrial rap”, totalmente diferente do que Franti desenvolveu posteriormente no projecto Spearhead.
Os TDOHO atacavam politicamente, emocionalmente e racialmente de uma forma inteligente, onde cada cortante canção é brilhante, entregue pela intensamente hipnotizante e serena voz de Franti sobre contagiantes “beats” e inteligentemente colocados “samples”.
Relatos nada delicados de uma sociedade dominada pela televisão (“Television, The Drug Of The Nation”), de casos violentos de descriminação contra minorias (“Socio Genetic Experiment”), da Guerra do Golfo (“The Winter of The Long Hot Summer”), ou a notável versão de “Califórnia Über Alles” (original dos Dead Kennedys) eram fortes mensagens que nos permitem decidir sobre o tópico politico em discussão pela nossa própria cabeça.
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26 setembro 2008

Covers # 6

Os Ash foram uma banda que nunca conseguiu convencer completamente cá na casa, no entanto tenho alguns dos singles que editaram basicamente pelas numerosas versões que realizaram, algumas delas verdadeiramente surreais, como esta:


ou esta, aproveitando o facto de eles estarem na moda, outra vez:



Nas Peel Sessions, muitas bandas realizam versões como forma de tributo a outras que de alguma forma as marcaram, sonoramente ou inspiracionalmente. Nesta realizada em 2002, parece-me que será o segundo caso.



E a proposito do recente post sobre o Josef K, os autores de "Duel" (ainda alguém se lembra), demonstraram aqui muito bom gosto:

Propaganda - Sorry For Laughing (Josef K)