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19 dezembro 2008

Canções de Natal II

Com um desejo de festas felizes para todos os visitantes do blog, anexo mais uma lista de canções alusivas à época, com a particularidade de também termos aqui incluidas duas versões para Ramones (por Asobi Seksu) e "King" Elvis Presley (por My Morning Jacket)

Asobi Seksu - Merry Christmas (I Don´t Want To Fight Tonight) (2007 do 7” homónimo)

Basement 5 - Last White Christmas (1980 do álbum “1965 – 1980”)

De La Soul - Millie Pulled A Pistol On Santa (1991 do álbum “De La Soul Is Dead”)

Housewives On Prozac - I Broke My Arm Christmas Shopping At The Mall (2004 do álbum homónimo)

Malcolm Middleton - Burst Noel (2005 do álbum “Into The Woods”)

Mogwai - Christmas Steps (1999 do álbum “Come On Die Young”)

My Morning Jacket - Santa Claus Is Back In Town (2000 do EP “My Morning Jacket Does Xmas Fiasco Style”)

Saint Etienne with Tim Burgess - I Was Born On Christmas Day (1993 do 7” “Xmas 93”)

Willard Grant Conspiracy - Christmas In Nevada (2000 do álbum “Everything's Fine”)

22 outubro 2007

Band of Horses – “Cease to Begin” (2007 Sub Pop)

O segundo álbum do grupo de Seattle é mais um grande conjunto de canções que reforça a qualidade de compositor de Ben Bridwell, que agora está sozinho, depois da partida de Matt Brooke.
E com uma mudança geográfica ocorrida para a gravação deste disco, o som também sofreu alterações, denotando-se que o tentaram expandir. Tudo parece mais grandioso. As guitarras, a bateria, as vozes.
Apesar disso, o tema que abre o disco, o grande “Is There a Ghost”, demonstra que o som típico dos BOH está presente, ao evoluir dentro da canção, do estilo acústico de Neil Young, para a explosão de distorção bem ao estilo “rock” de uns My Morning Jacket. E no meio desses ruídos sonoros, aquela magnífica voz continua presente, sempre em destaque, elevando a canção ao nível do sublime.
A parir daqui, e apesar de “Cease To Begin” ser um disco de raiz Americana, canções de base “country” como a enérgica “The General Specific” ficam com um ar solene, e outras tipicamente rock como “Lamb on the Lam (In the City)”, “Cigarettes, Wedding Blues” (uma das melhoras aqui presentes) ou “Marry Song”, mexem com o disco.
E fecha de uma forma perfeita com o “country-blues” redentores de “Window Blues”.
O disco fala-nos de amor, morte, pequenas cidades, vizinhos, e também de um ex-jogador da NBA. “Detlef Schrempf”, dedicado ao ex-jogador oriundo da Alemanha, apesar de estranha, é emocionalmente gentil.
Um álbum arriscado, musicalmente, mas que verá o seu esforço recompensado ao figurar nos mais interessantes discos de rock do ano.