Mostrar mensagens com a etiqueta Billy MacKenzie. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Billy MacKenzie. Mostrar todas as mensagens

31 agosto 2009

Covers # 10

Mais uma ronda pela prateleira à procura de versões, e esta é uma edição especial dedicada a Mr. David Robert Hayward-Jones.

As edições remasterizadas muitas vezes trazem alguns bonus interessantes, como esta:

The Chameleons - John, I'm Only Dancing (David Bowie)


Esta também veio como bonus no primeiro disco dos Associates:

Associates - Boys Keep Swinging (David Bowie)


E o grande e infelizmente já desaparecido Billy Mackenzie brindou-nos com este versão num dos seus discos a solo:

Billy Mackenzie - Wild Is The Wind (David Bowie)


Finalmente um total descontrução de uma das suas musicas mais famosamente comerciais:

M. Ward - Let's Dance (David Bowie)

24 outubro 2008

Inovadores # 10 - Associates – “Sulk” (1982 Beggars Banquet)

“Sulk”, foi uma distinta revolta contra os tons negros predominantes do pós-punk (cuja capa do disco bem o serve para ilustrar). Seria o último álbum de originais de uma trilogia de obras-primas (incluir “The Affectionate Punch” e”Fourth Drawer Down”) que os Associates iriam editar, e será provavelmente o mais acessível dos três, e onde as suas canções mais conhecidas estão incluídas.
Mas ao contrário de muitos disco dos anos 80, que se condenaram sonoramente a eles próprios a ficar encarcerados nessa década, este, como o passar dos anos, parece cada vez mais actual do que aquando da sua edição. E se, segundo reza a história, como o processo de gravação foi longo, felizmente o seu resultado final não resultou em nada de confuso ou desapontante, mas sim num grande disco “pop”.
Da combinação dos talentos do multi-instrumentista Alan Rankine, que criou uma música antinatural baseada em camadas sonoras de singularidade sintética, com as vocalizações eloquentes e transcendentais de Billy MacKenzie, resultou um disco conceptual, com a primeira metade (lado A no antigo vinil) a levar-nos para as trevas, com as canções mais sinistras, e com a segunda metade a restituir-nos a claridade, com as mais calmamente melódicas.
Ficaram peças únicas e extravagantes, como a alienada “Party Fears Two”, a incrível “Club Country”, a fantástica “Gloomy Sunday”, ou a maníaca cacofonia de “Nude Spoons”. E outras que amadureceram magnificamente como “Skipping”.
Se o suicídio de MacKenzie, poderá ter-lhe assegurado um estatuto de culto, é aqui que verdadeiramente conseguimos ouvir, através da sua elevada voz, a sua alma torturada e o seu grandioso espírito.
_