
Nota-se um distinto afastamento do som mais “deep-funk” do Bamboos, e uma produção mais intuitiva e sensível.
Assimilando e incorporando diversas influências globais, criou uma notável mistura de “neo-soul”, “nu-jazz”, electrónica, hip-hop e “funk”, que proporcionam uma fascinante viagem, com ritmos e texturas complexas, que relembram o trabalho de outros pioneiros como Roy Ayers, 4 Hero ou Fela Kuti.
Os teclados “electro-funk” Rhodes/Moog em “Dis-Information”, as influências afro-beat de “Mother Earth” (com a colaboração de Quantic), ou o “swing” brasileiro de “Shine” são um excelente exemplo.
Um disco versátil e profundo, com qualidade do início ao fim do disco, que se distingue de tantos projectos de fusão medianos que aparecem hoje em dia.