Felizmente, devido ao esforço da Soul Jazz, em reeditar, a obra dos A Certain Ratio, a banda de Manchester poderá criar novos admiradores.
E se a mesma Soul Jazz, já promoveu os nova-iorquinos Liquid Liquid e ESG, pioneiros do “punk-funk”. Em Inglaterra (para além dos Gang of Four e dos The Pop Group, já aqui referidos anteriormente), ninguém foi tão inovador como os ACR.
O seu terceiro disco “Sextet” é provavelmente o mais conseguido de um conjunto de excelentes registos.
Se no anterior “To Each” (1981), ao misturarem a obscuridade dos Joy Division com o “funk” criaram um disco excelente e extremamente diferente do que se fazia na altura, em “Sextet” (um disco estruturalmente mais forte que o anterior) adoptaram um som mais límpido e uma palete musical mais abrangente, ao recorrerem às extensas experiências rítmicas aqui presentes.
Assim, é brilhante a forma como criaram uma mistura de ritmos étnicos, que acompanha o sincopado baixo, a alternância do trompete de Martin Moscrop, as guitarras ambientais (mas com contundentes “riffs”), e imensas, imensas percussões.
Existe ao longo do disco um sentido de beleza e serenidade, mas também de ameaça. Ouçam a magnífica melodia propulsiva de “Lucinda” (com a espantosa voz de Martha Tilson), a energia contagiante de “Skipscada”, ou os maravilhosos ritmos arrepiantes de “Knife Slits Water”.
É certamente um dos discos mais sofisticados lançados pela Factory.
E se a mesma Soul Jazz, já promoveu os nova-iorquinos Liquid Liquid e ESG, pioneiros do “punk-funk”. Em Inglaterra (para além dos Gang of Four e dos The Pop Group, já aqui referidos anteriormente), ninguém foi tão inovador como os ACR.
O seu terceiro disco “Sextet” é provavelmente o mais conseguido de um conjunto de excelentes registos.
Se no anterior “To Each” (1981), ao misturarem a obscuridade dos Joy Division com o “funk” criaram um disco excelente e extremamente diferente do que se fazia na altura, em “Sextet” (um disco estruturalmente mais forte que o anterior) adoptaram um som mais límpido e uma palete musical mais abrangente, ao recorrerem às extensas experiências rítmicas aqui presentes.
Assim, é brilhante a forma como criaram uma mistura de ritmos étnicos, que acompanha o sincopado baixo, a alternância do trompete de Martin Moscrop, as guitarras ambientais (mas com contundentes “riffs”), e imensas, imensas percussões.
Existe ao longo do disco um sentido de beleza e serenidade, mas também de ameaça. Ouçam a magnífica melodia propulsiva de “Lucinda” (com a espantosa voz de Martha Tilson), a energia contagiante de “Skipscada”, ou os maravilhosos ritmos arrepiantes de “Knife Slits Water”.
É certamente um dos discos mais sofisticados lançados pela Factory.
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