Neste disco é possível descortinar o que bem quisermos: desde hinos ao pós-feminismo, passando pela rapariga dos subúrbios a armar-se em “tesa”, ou a pretensa e assumida réplica de “Exile On Main Street”.
Eu ao escutá-lo prefiro pensar em Liz Phair como uma rapariga que pretende encontrar o amor verdadeiro, ou uma que pretende ser uma “blow-job queen”.
O que não se pode é menosprezar a importância deste disco: um registo suave, dramático, que foi editado numa altura em que todos os outros se baseavam em gritos estridentes; o disco que demonstrou o poder das produções caseiras “lo-fi”; o disco que melhor capturou o sofrimento e a ansiedade da confusão pós-adolescência/ pré-idade adulta; o disco cujo sucesso influenciou que muitas multinacionais contratassem uma geração de cantoras-compositoras.
A sua musicalidade é por ventura desnivelada, a sua performance vocal não é revolucionária, mas a sua escrita… uau!!! que canções.
São canções que nos tocam no coração, comprometem a mente e até chegam a estimular sexualmente.
Liz sabe como construir um relato intenso e pessoal.
Apesar de todas serem fantásticas, gosto especialmente de “6’1””, “Help Me, Mary”, “Never Said”, “Mesmerizing”, “Fuck and Run”, “Divorce Song” e “Shatter”.
Ao contrário da maioria das cantoras-compositoras referidas anteriormente, a quem faltava a subtileza elegante” de Liz Phair, esta continuou a demonstrar o seu singular talento em trabalhos posteriores como “Whip-Smart” ou “Whitechocolatespaceegg”.
Com “Exile In Guyville” deixou-nos um registo que é um tributo à qualidade da “canção rock”, e que o torna num dos melhores discos de todos os tempos.
Eu ao escutá-lo prefiro pensar em Liz Phair como uma rapariga que pretende encontrar o amor verdadeiro, ou uma que pretende ser uma “blow-job queen”.
O que não se pode é menosprezar a importância deste disco: um registo suave, dramático, que foi editado numa altura em que todos os outros se baseavam em gritos estridentes; o disco que demonstrou o poder das produções caseiras “lo-fi”; o disco que melhor capturou o sofrimento e a ansiedade da confusão pós-adolescência/ pré-idade adulta; o disco cujo sucesso influenciou que muitas multinacionais contratassem uma geração de cantoras-compositoras.
A sua musicalidade é por ventura desnivelada, a sua performance vocal não é revolucionária, mas a sua escrita… uau!!! que canções.
São canções que nos tocam no coração, comprometem a mente e até chegam a estimular sexualmente.
Liz sabe como construir um relato intenso e pessoal.
Apesar de todas serem fantásticas, gosto especialmente de “6’1””, “Help Me, Mary”, “Never Said”, “Mesmerizing”, “Fuck and Run”, “Divorce Song” e “Shatter”.
Ao contrário da maioria das cantoras-compositoras referidas anteriormente, a quem faltava a subtileza elegante” de Liz Phair, esta continuou a demonstrar o seu singular talento em trabalhos posteriores como “Whip-Smart” ou “Whitechocolatespaceegg”.
Com “Exile In Guyville” deixou-nos um registo que é um tributo à qualidade da “canção rock”, e que o torna num dos melhores discos de todos os tempos.
2 comentários:
Não é todo os dias que se vê a frase "And I was pretending that I was in a Galaxie 500 video" numa canção!
Desta altura, e dentro do género, a Juliana Hatfield também é altamente recomendável.
Abraço e um grande 2008!
quando oiço falar da label matador, resalta-me à memória belle & sebastian, cat power...portentosos infinitos criativos :D
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