Um projecto paralelo do prolífero e provocativo Bradford Cox dos Deerhunter, que tenta afasta-se do “noise-rock” claustrofóbico que caracteriza a sua banda. Recolhido em sua casa, criou no seu portátil, uma junção entre electrónica ambiental e melodias”pop”, que resultam numa complexa combinação de sons (na sua maioria inclassificáveis e intrigantes), que tentam retratar os pequenos dramas emocionais da adolescência que carrega.
O disco começa excelentemente com “A Ghost Story” com o “sampler” da criança a narrar uma história assustadora, e se o álbum parece querer continuar nesse território sombrio em faixas como “Cold As Ice” ou “Small Horror”, dando a impressão de se tratar de um disco capaz de assustar e paralisar o ouvinte, não é disso que se trata.
Neste diversificado disco temos composições abstractas como a agitada “On Guard” ou “Winter Vacation” (com a camuflada batida “techno”), e “indie-rock” (mas reinventado) em “Quarantined” ou no exuberante “River Card” (é incrível a percussão). No hipnótico “Recent Bedroom” relembram os My Bloody Valentine, com as suas guitarras “noise”.
O disco inclui ainda “Scraping Past” que contém um inteligente encadeamento da maravilhosamente controlada voz de Cox, com uma saltitante linha de baixo, e que resulta numa bela experiência transversal.
O disco começa excelentemente com “A Ghost Story” com o “sampler” da criança a narrar uma história assustadora, e se o álbum parece querer continuar nesse território sombrio em faixas como “Cold As Ice” ou “Small Horror”, dando a impressão de se tratar de um disco capaz de assustar e paralisar o ouvinte, não é disso que se trata.
Neste diversificado disco temos composições abstractas como a agitada “On Guard” ou “Winter Vacation” (com a camuflada batida “techno”), e “indie-rock” (mas reinventado) em “Quarantined” ou no exuberante “River Card” (é incrível a percussão). No hipnótico “Recent Bedroom” relembram os My Bloody Valentine, com as suas guitarras “noise”.
O disco inclui ainda “Scraping Past” que contém um inteligente encadeamento da maravilhosamente controlada voz de Cox, com uma saltitante linha de baixo, e que resulta numa bela experiência transversal.
Este disco, que provavelmente suplementa tudo o que Cox criou anteriormente, é sombrio, melancólico e calmante, no entanto completamente reconfortante
2 comentários:
um dos melhores albuns deste ano, e eu nem sou grande admirador dos deerhunter
nem eu... mas fiquei amarrado no álbum, cold as ice hipnotiza-me, recomenda-se ;)
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