Já não é de agora (David Byrne ou Peter Gabriel, entre outros, já por lá passaram), mas a globalização tem uma participação cada vez mais acentuada na música “pop”/“rock”. Existem cada vez mais bandas a buscar inspiração em temas globais (podemos referir Beirut, A Hawk and a Hacksaw, Gogol Bordello, M.I.A., Vampire Weekend, como os mais recentes).
No entanto ninguém cultivou o seu multiculturalismo como os intrigantes DeVotchka.
Originários de Denver, é certo que os DeVotchka nunca foram estritamente uma banda “indie-rock”, sempre navegaram por outros territórios, onde as influências ciganas, eslavas ou gregas, ajudaram a criar este “global gypsy folk” caracteristicamente único. Mas é certo que o seu ecletismo instrumental sempre criou canções épicas e emocionais, que oscilam entre um tipo de “cabaret” teatral e as confissões pessoais.
A fantástica vibração produzida pelo violino, pelo acordeão, pelo “bouzouki”, pelos trompetes, ou pelo “sousaphone”, desembainha uma esfera musical sem limites, desde a introdução com “Basso Profundo”, que mistura “folk” da Europa de Leste com influências Morricone, ou no subtil e luxuriante “Along The Way”, com a impetuosa secção de cordas e as cornetas “mariachi”. E assim como “Head Honcho” se diverte com a “polka”, o bolero está presente em “Undone”e a música cigana em “Comrade Z”. Se a todo isto juntarmos o trautear de Nick Urata, temos o som de um novo mundo global.
No entanto ninguém cultivou o seu multiculturalismo como os intrigantes DeVotchka.
Originários de Denver, é certo que os DeVotchka nunca foram estritamente uma banda “indie-rock”, sempre navegaram por outros territórios, onde as influências ciganas, eslavas ou gregas, ajudaram a criar este “global gypsy folk” caracteristicamente único. Mas é certo que o seu ecletismo instrumental sempre criou canções épicas e emocionais, que oscilam entre um tipo de “cabaret” teatral e as confissões pessoais.
A fantástica vibração produzida pelo violino, pelo acordeão, pelo “bouzouki”, pelos trompetes, ou pelo “sousaphone”, desembainha uma esfera musical sem limites, desde a introdução com “Basso Profundo”, que mistura “folk” da Europa de Leste com influências Morricone, ou no subtil e luxuriante “Along The Way”, com a impetuosa secção de cordas e as cornetas “mariachi”. E assim como “Head Honcho” se diverte com a “polka”, o bolero está presente em “Undone”e a música cigana em “Comrade Z”. Se a todo isto juntarmos o trautear de Nick Urata, temos o som de um novo mundo global.
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