Numa primeira impressão, este duo não está a fazer nada de novo. Mas se prestarmos alguma atenção eles estão a pegar em barulhos estranhos e a misturá-los energicamente com um punhado de esplendorosos padrões sonoros, para criar algo verdadeiramente novo, e que se torna mais cativante a cada audição.
Podíamos efectuar comparações com os Black Dice, por exemplo, mas existe aqui um equilíbrio cirúrgico que mais ninguém conseguir realizar. É “noise”, mas virtuoso, intenso, inteligente e apocalíptico.
O facto de terem gente como Bob Weston (Shellac) ou John Cummings (Mogwai) na masterização e produção, certamente ajudou. São seis temas que se estendem em cerca de cinquenta minutos, e apesar de repetirem alguns artifícios, continuam a ser cativantes, nunca atingindo a redundância.
A resplandecente “Sweet Love for Planet Earth” dá o mote, e prepara-nos a mente, com a longa introdução de harmoniosos sons refractores, antes do massivo e deformado baixo e as vozes lutarem entre si, ao longo de nove claustrofóbicos minutos. Seguem-se momentos brilhantes como o tribal “Ribs Out”, construído a partir de uma divertida percussão, ou o sónico “Okay, Let’s Talk About Magic”. Até encontrarmos “Bright Tomorrow” que derrama uma batida “house” directa sobre melodiosas texturas criadas por um indistinto órgão e outros efeitos, até culminar num clímax que é simultaneamente brutal e arrepiantemente belo.
Para os interessados em música verdadeiramente inovadora.
Podíamos efectuar comparações com os Black Dice, por exemplo, mas existe aqui um equilíbrio cirúrgico que mais ninguém conseguir realizar. É “noise”, mas virtuoso, intenso, inteligente e apocalíptico.
O facto de terem gente como Bob Weston (Shellac) ou John Cummings (Mogwai) na masterização e produção, certamente ajudou. São seis temas que se estendem em cerca de cinquenta minutos, e apesar de repetirem alguns artifícios, continuam a ser cativantes, nunca atingindo a redundância.
A resplandecente “Sweet Love for Planet Earth” dá o mote, e prepara-nos a mente, com a longa introdução de harmoniosos sons refractores, antes do massivo e deformado baixo e as vozes lutarem entre si, ao longo de nove claustrofóbicos minutos. Seguem-se momentos brilhantes como o tribal “Ribs Out”, construído a partir de uma divertida percussão, ou o sónico “Okay, Let’s Talk About Magic”. Até encontrarmos “Bright Tomorrow” que derrama uma batida “house” directa sobre melodiosas texturas criadas por um indistinto órgão e outros efeitos, até culminar num clímax que é simultaneamente brutal e arrepiantemente belo.
Para os interessados em música verdadeiramente inovadora.
3 comentários:
WEE, Shumway! Também tu! :) É como dizes: Apocalíptico e para quem quer ouvir música verdadeiramente inovadora! :) Um dos álbuns de 2008, na minha opinião!
Hugzz!
Como já disse no tasco do Kraak, devido ao mediatismo invulgar para este tipo de sonoridades, arriscam-se a ser geradores de muitas paixões e alguns ódios. Tal como os Battles o ano passado. Fuck it! Eu gosto, e muito!
Abraço
E ainda bem que é assim...
Abraço
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