Shara Worden está de regresso com o seu projecto My Brightest Diamond, e mostra uma grande evolução do primeiro disco, “Bring Me The Workhorse” de 2006, pois este é muito mais ambicioso, com um maior recurso à experimentação e uma maior utilização de instrumentação, sendo meticuloso em todos os detalhes, realçando a sua violência emocional.
Podem ser evidentes as influências de Kate Bush ou Bjork, mas são essencialmente pelo uso de secções e versos não repetitivos. Pois o que a torna distinta é que a sua música a posiciona como uma digna adição ao rol destas, nunca existindo a impressão de ser uma cópia inferior.
Inicialmente destinado a ser um disco de apenas instrumentos de corda, a sua vontade e prontidão de se focar noutros instrumentos, faz com que ao se acompanhar de extraordinários músicos, esta pianista com formação clássica, crie uma poderosa e eficaz instrumentação.
Mas se a instrumentação é brilhante, é a sua voz soberba e rara, habilidosa e comovedora, que impele o disco, atingindo o apogeu na decidida “Inside A Boy”, apoiada numa vacilante linha de guitarra e uma elegante secção rítmica; na frágil “Ice And The Storm” e os seus emotivos arranjos; na estranha, mas todavia bela “Apples”, com o seu amora “bossa-nova”; na etérea e atmosférica “To Pluto’s Moon”; até ao brilhante final em “The Diamond”, que é uma encruzilhada de todos os estilos presentes no disco.
Um incomparável universo de fantasia.
Podem ser evidentes as influências de Kate Bush ou Bjork, mas são essencialmente pelo uso de secções e versos não repetitivos. Pois o que a torna distinta é que a sua música a posiciona como uma digna adição ao rol destas, nunca existindo a impressão de ser uma cópia inferior.
Inicialmente destinado a ser um disco de apenas instrumentos de corda, a sua vontade e prontidão de se focar noutros instrumentos, faz com que ao se acompanhar de extraordinários músicos, esta pianista com formação clássica, crie uma poderosa e eficaz instrumentação.
Mas se a instrumentação é brilhante, é a sua voz soberba e rara, habilidosa e comovedora, que impele o disco, atingindo o apogeu na decidida “Inside A Boy”, apoiada numa vacilante linha de guitarra e uma elegante secção rítmica; na frágil “Ice And The Storm” e os seus emotivos arranjos; na estranha, mas todavia bela “Apples”, com o seu amora “bossa-nova”; na etérea e atmosférica “To Pluto’s Moon”; até ao brilhante final em “The Diamond”, que é uma encruzilhada de todos os estilos presentes no disco.
Um incomparável universo de fantasia.
_
3 comentários:
Sim, essa frase final é perfeita para descrever o disco :)
Só uma pequena correcção, o projecto chama-se My Brightest Diamond... Picuinhices, o mais importante é mesmo a música.
Abraço
Manuel
Pequena grande correcção, tens toda a razão. Obrigado
Devo ter achado que My Brightest Moment soava melhor :-)
Abraço
Bring me the Workhorse foi um dos discos que mais ouvi ao longo do ano passado. A intensidade da música arrebatou-me.
O que conheço deste novo registo, curiosamente, deixou-me relativamente indiferente. Vamos lá ver se faço um novo esforço.
Enviar um comentário