“Endless Soul” (1998 Marina)
“Entomology” (2006 Domino)
Esta banda que leu Franz Kafka, foi uma das mais interessantes e inspiradas do “post-punk”, e extremamente influente no movimento musical escocês, apesar de mais obscura e menos celebrada que os seus contemporâneos Orange Juice, Fire Engines e Aztec Camera.
Liderada por Paul Haig e Malcolm Ross, produziu alguma da música mais sublime do período.
O facto de terem abortado a edição do seu álbum de estreia (“Sorry For Laughing”), por acharem o som muito polido, e que não reflectia o seu espírito, cometeram um pequeno suicídio. Para a história ficou apenas um álbum – “The Only Fun In Town”, este com um som mais forte - editado e vários singles.
Assim talvez a melhor forma de os descobrir, é nas várias sumptuosas compilações, como “Young and Stupid” (1990 LTM), “Endless Soul” (1998 Marina) ou “Entomology” (2006 Domino) (esta última provavelmente a definitiva, e reforçada pela sua bela embalagem). E ficamos com a oportunidade de descobrir pequenos tesouros perdidos de um curta e brilhante carreira, desta inteligente, talentosa e tão à frente do seu tempo.
Criaram um “pop” alternativo precioso, baseados numa agressivamente dinâmica bateria, em contagiantes e abafadas chicoteadas do baixo, em brilhantes harmónicos cheios de reverberação das guitarras e em vocalizações espontâneas e ásperas (relembrando os primórdios dos Echo And The Bunnymen).
Destacam-se principalmente os seus quatro singles editados na Postcard – o electrizante “Radio Drill Time”, o mordaz “It’s Kind Funny”, o desmazelado” “Sorry For Laughing” e o discordante e lamentoso “Chance Meeting” – mas ainda temos mais momentos arrebatadores no épico “Revelation”, na subtileza de “The Specialist”, em “Sense of Guilt” (e as similaridades com Joy Division), em “The Angle”, no “funk” musculado de “Heart of Song”, ou no refinado “Heaven Sent”.
É verdade, e muita gente já o afirmou, mas é extremamente evidente que foi aqui que os Franz Ferdinand vieram tirar as suas ideias. Mas também são claros os vestígios que encontramos nos The Wedding Present e Interpol.
Liderada por Paul Haig e Malcolm Ross, produziu alguma da música mais sublime do período.
O facto de terem abortado a edição do seu álbum de estreia (“Sorry For Laughing”), por acharem o som muito polido, e que não reflectia o seu espírito, cometeram um pequeno suicídio. Para a história ficou apenas um álbum – “The Only Fun In Town”, este com um som mais forte - editado e vários singles.
Assim talvez a melhor forma de os descobrir, é nas várias sumptuosas compilações, como “Young and Stupid” (1990 LTM), “Endless Soul” (1998 Marina) ou “Entomology” (2006 Domino) (esta última provavelmente a definitiva, e reforçada pela sua bela embalagem). E ficamos com a oportunidade de descobrir pequenos tesouros perdidos de um curta e brilhante carreira, desta inteligente, talentosa e tão à frente do seu tempo.
Criaram um “pop” alternativo precioso, baseados numa agressivamente dinâmica bateria, em contagiantes e abafadas chicoteadas do baixo, em brilhantes harmónicos cheios de reverberação das guitarras e em vocalizações espontâneas e ásperas (relembrando os primórdios dos Echo And The Bunnymen).
Destacam-se principalmente os seus quatro singles editados na Postcard – o electrizante “Radio Drill Time”, o mordaz “It’s Kind Funny”, o desmazelado” “Sorry For Laughing” e o discordante e lamentoso “Chance Meeting” – mas ainda temos mais momentos arrebatadores no épico “Revelation”, na subtileza de “The Specialist”, em “Sense of Guilt” (e as similaridades com Joy Division), em “The Angle”, no “funk” musculado de “Heart of Song”, ou no refinado “Heaven Sent”.
É verdade, e muita gente já o afirmou, mas é extremamente evidente que foi aqui que os Franz Ferdinand vieram tirar as suas ideias. Mas também são claros os vestígios que encontramos nos The Wedding Present e Interpol.
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1 comentário:
Como diziam os Spearmint, "I love Scottish Pop"!
Neste caso, repito as palavras do comentário ao último post...
Abraço
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