Kurt Wagner e a sua cada vez maior banda, podem provir de Nashville, mas a sua sonoridade vai muito mais além do que as limitações que essa cidade impôs na música “country”.
Os excelentes “How I Quit Smoking” e “What Another Man Spills” são completados em “Nixon” um disco mais coeso, aonde às fundações sombrias e rurais, continuam a adicionar enfeites “r&b” e “blues”.
Um dos poucos genuinamente sentimentais discos da ultima década, onde se encontram algumas das sonoridades mais melancolicamente purificadas que já ouvi. Está recheado de fantásticos arranjos e melodias luxuriantes delicadamente executadas que incluem ociosas guitarras, secção de sopro e uma vibrante secção de cordas. E se a musica por si só bastava para tornar este disco honroso, temos que acrescentar as infames, excêntricas e singulares letras, aqui no seu máximo de coerência, sinceridade e consciência social, entregues no inquietante e embaraçantemente desamparado “falsetto” de Wagner, muito atmosférico e dócil, e que realmente relembra o eterno Curtis Mayfield.
Destacar uma canção é difícil, mas como favoritas pessoais, enumero a genial “Up With People” (e o seu magistral final), a ilustre “You Masculine You”, a bestial “Grumpus”, “The Old Gold Shoe” ou a enorme “The Book I Haven’t Read”.
Os excelentes “How I Quit Smoking” e “What Another Man Spills” são completados em “Nixon” um disco mais coeso, aonde às fundações sombrias e rurais, continuam a adicionar enfeites “r&b” e “blues”.
Um dos poucos genuinamente sentimentais discos da ultima década, onde se encontram algumas das sonoridades mais melancolicamente purificadas que já ouvi. Está recheado de fantásticos arranjos e melodias luxuriantes delicadamente executadas que incluem ociosas guitarras, secção de sopro e uma vibrante secção de cordas. E se a musica por si só bastava para tornar este disco honroso, temos que acrescentar as infames, excêntricas e singulares letras, aqui no seu máximo de coerência, sinceridade e consciência social, entregues no inquietante e embaraçantemente desamparado “falsetto” de Wagner, muito atmosférico e dócil, e que realmente relembra o eterno Curtis Mayfield.
Destacar uma canção é difícil, mas como favoritas pessoais, enumero a genial “Up With People” (e o seu magistral final), a ilustre “You Masculine You”, a bestial “Grumpus”, “The Old Gold Shoe” ou a enorme “The Book I Haven’t Read”.
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