As belas canções de David Eugene Edwards estão cheias de referências ao Antigo Testamento, e às suas histórias de pecado e redenção. O facto de ser neto de um pregador e um convicto Cristão, talvez ajudam a explicar o fascínio por esses demónios religiosos e o facto de ter criado, em 1992, os 16 Horsepower.
Originário de Denver, as suas canções são reminiscentes do tons góticos de Nick Cave e dos Gun Club, poemas do estirpe de Townes Van Zandt, baseadas num poderoso acompanhamento acústico, e aparições de banjos, bandolins e acordeões, que reforçam a natureza arcaica das letras de Edwards.
Gravaram o primeiro EP em 1995. E na sua obra destacam-se os discos “Low Estate” (1997) produzido por John Parish (colaborador de PJ Harvey), onde temas como “Brimstone Rock” e “For Heaven’s Sake” realçam a visão religiosa e litúrgica de Edwards, e “Folklore” (2002), que inclui grandes versões de “Single Girl” dos Carter Family e “Alone and Forsaken” de Hank Williams.
“Hoarse” de 2001 é um registo ao vivo de um concerto de 1998, que permite comprovar a intensidade que as canções de Edwards atingem em palco, e também interpretações surpreendentes como a versão de “Day of the Lords” dos Joy Division.
As últimas edições dos 16 Horsepower são a compilação de sessões e faixas ao vivo de 1993/94, que compõem “Olden” (2003), e os 2 DVD “16HP” (2005) e “Live” (2005), que incluem registos de actuações ao vivo (Bélgica, Alemanha, EUA) e documentários sobre a banda.
Desde 2002 activou o alter-ego Woven Hand, que ainda se aproxima mais da introspecção que caracteriza a acalmia sonora dos últimos anos de Nick Cave.
Mais ambiental e experimental que nos 16HP, o projecto não deixa de ser poderoso. Trabalhos como “Woden Hand” (2002), que inclui as belíssimas “The Good Hand” e “My Rússia”; “Consider the Birds (2004), o álbum mais negro que criou, ouçam o violino de “To Make a Ring” ou “Bleary Eyed Duty”; e “Mosaic” (2006), onde Edwards afastou-se das suas raízes americanas, e aproximou-se do som folk apocalíptico de bandas como os Current 93 e Death In June, inclui canções como “Breathing Bull”, “Whistling Girl” e “Alleluia que marcam o tom do disco.
Originário de Denver, as suas canções são reminiscentes do tons góticos de Nick Cave e dos Gun Club, poemas do estirpe de Townes Van Zandt, baseadas num poderoso acompanhamento acústico, e aparições de banjos, bandolins e acordeões, que reforçam a natureza arcaica das letras de Edwards.
Gravaram o primeiro EP em 1995. E na sua obra destacam-se os discos “Low Estate” (1997) produzido por John Parish (colaborador de PJ Harvey), onde temas como “Brimstone Rock” e “For Heaven’s Sake” realçam a visão religiosa e litúrgica de Edwards, e “Folklore” (2002), que inclui grandes versões de “Single Girl” dos Carter Family e “Alone and Forsaken” de Hank Williams.
“Hoarse” de 2001 é um registo ao vivo de um concerto de 1998, que permite comprovar a intensidade que as canções de Edwards atingem em palco, e também interpretações surpreendentes como a versão de “Day of the Lords” dos Joy Division.
As últimas edições dos 16 Horsepower são a compilação de sessões e faixas ao vivo de 1993/94, que compõem “Olden” (2003), e os 2 DVD “16HP” (2005) e “Live” (2005), que incluem registos de actuações ao vivo (Bélgica, Alemanha, EUA) e documentários sobre a banda.
Desde 2002 activou o alter-ego Woven Hand, que ainda se aproxima mais da introspecção que caracteriza a acalmia sonora dos últimos anos de Nick Cave.
Mais ambiental e experimental que nos 16HP, o projecto não deixa de ser poderoso. Trabalhos como “Woden Hand” (2002), que inclui as belíssimas “The Good Hand” e “My Rússia”; “Consider the Birds (2004), o álbum mais negro que criou, ouçam o violino de “To Make a Ring” ou “Bleary Eyed Duty”; e “Mosaic” (2006), onde Edwards afastou-se das suas raízes americanas, e aproximou-se do som folk apocalíptico de bandas como os Current 93 e Death In June, inclui canções como “Breathing Bull”, “Whistling Girl” e “Alleluia que marcam o tom do disco.
“Mosaic” contém algumas das melhores composições de Edwards até à data (“Winter Shaker” com linha de baixo dos Joy Division é irresistível), e parece difícil imaginar qual será o seu próximo passo, sem voltar a pisar os mesmos caminhos, para um homem que já se reinventou tantas vezes.
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