Formados em Boston no início dos nos 70, são por muitos considerados como percursores do punk. Eram diferentes da maioria das bandas do início dos anos 70 (onde a decadência era o mote), pela sua forma de estar e de vestir. Com as suas actuações ao vivo, os Modern Lovers, chamaram a atenção da Warners, que os convidou a gravar uma demos em 1972/73, metade das quais seriam produzidas por John Cale. Mas quando Jonathan Richman disse que não pretendia tocar as canções ao vivo, a Warners anulou o contrato e não lançou o disco. Em 1976, Matthew Kaufman deixou a Warners para formar a Besrkley, e editou o disco com as demos gravadas em 1972/73. E apesar de não ser um álbum no verdadeiro sentido da palavra, este disco é o seu manifesto. É o disco que marca uma fase do som americano da época com a passagem das experiências psicadélicas (expoente máximo Velvet Underground ) para um rock cru e rudimentar. Canções de angústia, neuróticas, recheadas de comentários sociais introspectivos, e com letras adolescentes e bizarras (o que pretende com “Hospital”).
As canções não negam as influências de Lou Reed, em especial na forma como Richman canta e toca guitarra, ouçam “Astral Plane”, “Pablo Picasso” e “Someone I Care About”. O som é reforçado com o complemento musical providenciado pelo orgão Farfisa de Jerry Harrison.
E claro, contém esse clássico rock “on-the-road” que é “Roadrunner”.
Para mim, é esse som primitivo, em combinação com a voz nasal de Richman que faz com que este disco seja tão especial.
As canções não negam as influências de Lou Reed, em especial na forma como Richman canta e toca guitarra, ouçam “Astral Plane”, “Pablo Picasso” e “Someone I Care About”. O som é reforçado com o complemento musical providenciado pelo orgão Farfisa de Jerry Harrison.
E claro, contém esse clássico rock “on-the-road” que é “Roadrunner”.
Para mim, é esse som primitivo, em combinação com a voz nasal de Richman que faz com que este disco seja tão especial.
2 comentários:
Curiosamente um dos primeiros posts do meu blogue tb foi sobre este disco... Isto anda tudo ligado!
Abraço.
É verdade. Não sabia.
Os gostos são similares. É salutar confrontar as opiniões.
Estive a "re-ouvir" o disco, e tive que escrever...
Abraço
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