Stephen Merritt sempre foi um compositor prolífero, tendo gravado para além dos Magnetic Fields, como The 6ths, The Future Bible Heroes ou The Gothic Archies. No entanto, até este disco, a sua obra sempre foi um pouco marginalizada.
Estamos perante três CD’s contendo 69 canções de amor, um excessivo catalogo pop, que cobre todos os géneros, desde o rock até ao country, passando por valsas e punk-rock.
A excelência dos arranjos e a brevidade das canções, todas com menos de 3 minutos (tão básicas e naturais, que nunca tornam o disco pretensioso), utilizando as alternâncias vocais e um arsenal de instrumentos: “ukelele”, banjo, acordeão, piano, flautas, violinos, violoncelos, uma variedade de guitarras e os usuais sintetizadores, fazem com que o ouvinte não se aborreça.
E o que dizer das cativantes e inventivas letras.
Começa com “Absolutely Cuckoo”, ridiculamente engraçada e contagiante. E o mote está dado.
Temos duetos à Sonny & Cher (“Yeah! Oh Yeah!”), baladas românticas (“Come Back from San Francisco”), World Music (“World Love”), o distinto som dos 80 (“I Can´t Touch You Anymore”) ou “60’s standards” (“For We are the King of the Boudoir”), mas Merritt também nos mostra que consegue criar canções surpreendentemente sinceras como “Busby Berkeley Dreams” ou “The Book of Love”. Merritt ainda aproveita para abordar temas que não são abordados em canções pop, ouçam “Papa Was A Rodeo” ou “My Only Friend”.
“69 Love Songs” é um disco que facilmente poderá ocupar toda a nossa vida com a sua inteligente, graciosa, presunçosa e brilhante forma, numa deslumbrante e ofuscante inconsistência que não conseguimos evitar de gostar. Se calhar era essa a sua finalidade.
Estamos perante três CD’s contendo 69 canções de amor, um excessivo catalogo pop, que cobre todos os géneros, desde o rock até ao country, passando por valsas e punk-rock.
A excelência dos arranjos e a brevidade das canções, todas com menos de 3 minutos (tão básicas e naturais, que nunca tornam o disco pretensioso), utilizando as alternâncias vocais e um arsenal de instrumentos: “ukelele”, banjo, acordeão, piano, flautas, violinos, violoncelos, uma variedade de guitarras e os usuais sintetizadores, fazem com que o ouvinte não se aborreça.
E o que dizer das cativantes e inventivas letras.
Começa com “Absolutely Cuckoo”, ridiculamente engraçada e contagiante. E o mote está dado.
Temos duetos à Sonny & Cher (“Yeah! Oh Yeah!”), baladas românticas (“Come Back from San Francisco”), World Music (“World Love”), o distinto som dos 80 (“I Can´t Touch You Anymore”) ou “60’s standards” (“For We are the King of the Boudoir”), mas Merritt também nos mostra que consegue criar canções surpreendentemente sinceras como “Busby Berkeley Dreams” ou “The Book of Love”. Merritt ainda aproveita para abordar temas que não são abordados em canções pop, ouçam “Papa Was A Rodeo” ou “My Only Friend”.
“69 Love Songs” é um disco que facilmente poderá ocupar toda a nossa vida com a sua inteligente, graciosa, presunçosa e brilhante forma, numa deslumbrante e ofuscante inconsistência que não conseguimos evitar de gostar. Se calhar era essa a sua finalidade.
1 comentário:
Ouvir "69 Love Songs" até ao fim não é tarefa fácil, mas é o único modo de se apreciar a excelência da obra na sua totalidade.
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