Na minha opinião, 1991 foi um ano muito importante para a música. Só nesse ano surgiram álbuns influenciais como “Nevermind”, “Loveless” ou “Screamadelica” (só para enumerar três).
Surgiu também o álbum de estreia de um colectivo de Bristol, que com a fusão da electrónica com o “dub”, o “rap” e o “hip-hop”, iria introduzir os ritmos do “trip-hop” ao mundo, e definir padrões musicais para as décadas seguintes. Mas mesmo que ignoremos a sua importância histórica, é na mesma um clássico.
A visão e criatividade dos vários elementos que participam no disco, permitiu criar uma sensação natural, orgânica, uma verdadeira banda-sonora urbana, ao transformar os elementos citadinos em sons.
O álbum começa de uma forma magistral com “Safe From Harm”, canção padrão do “trip-hop”: vozes “soul”, “rap”, “beats” indistintos, com um poderoso baixo samplado de Billy Cobham/ Mahavishnu Orchestra. Ritmos sonâmbulos que ia contra a corrente “tecno” do inicio da década.
Todas as músicas/canções estão no seu lugar correcto, permitindo ao disco fluir uniformemente, e algumas vezes sem respirar (de “Blue Lines” para “Be Thankful For What You Got”), permitindo uma total absorção do corpo e mente nos sons sedutores do baixo “dub”.
É uma fantástica e variada viagem desde o “dub” de “Five Man Army” com o delicado “falsetto” da lenda reggae Horace Andy, passando pelo arrasador “Unfinished Sympathy”, com os seus elegantes arranjos sinfónicos, por “Daydreaming”, com a grande voz de Shara Nelson, os “beats dub” e um ambiente “soul”, até chegar a “Hymn Of The Big Wheel” que desliza até ao fim do disco, e a nossa vontade é pedir por mais.
Simplesmente essencial.
Surgiu também o álbum de estreia de um colectivo de Bristol, que com a fusão da electrónica com o “dub”, o “rap” e o “hip-hop”, iria introduzir os ritmos do “trip-hop” ao mundo, e definir padrões musicais para as décadas seguintes. Mas mesmo que ignoremos a sua importância histórica, é na mesma um clássico.
A visão e criatividade dos vários elementos que participam no disco, permitiu criar uma sensação natural, orgânica, uma verdadeira banda-sonora urbana, ao transformar os elementos citadinos em sons.
O álbum começa de uma forma magistral com “Safe From Harm”, canção padrão do “trip-hop”: vozes “soul”, “rap”, “beats” indistintos, com um poderoso baixo samplado de Billy Cobham/ Mahavishnu Orchestra. Ritmos sonâmbulos que ia contra a corrente “tecno” do inicio da década.
Todas as músicas/canções estão no seu lugar correcto, permitindo ao disco fluir uniformemente, e algumas vezes sem respirar (de “Blue Lines” para “Be Thankful For What You Got”), permitindo uma total absorção do corpo e mente nos sons sedutores do baixo “dub”.
É uma fantástica e variada viagem desde o “dub” de “Five Man Army” com o delicado “falsetto” da lenda reggae Horace Andy, passando pelo arrasador “Unfinished Sympathy”, com os seus elegantes arranjos sinfónicos, por “Daydreaming”, com a grande voz de Shara Nelson, os “beats dub” e um ambiente “soul”, até chegar a “Hymn Of The Big Wheel” que desliza até ao fim do disco, e a nossa vontade é pedir por mais.
Simplesmente essencial.
3 comentários:
tal como concluiste...um album essencial! Deu várias cordenadas para os anos que se seguiram e é sem duvida um grande trabalho...
não podia concordar mais!!!
grande post. cheers.
Uma bíblia que dá imenso gosto ler.
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