O segundo disco do projecto liderado por Ryan McPhun (um californiano a residir na Nova Zelândia), é provavelmente um dos mais singulares editados pela Sub Pop nos últimos anos, mas também será um dos mais fascinantes.
Difícil de categorizar, apesar de ser essencialmente um disco “pop”, a engenhosa mistura de psicadelismo, “world music” e “rock”, dão-lhe um som globalizante e policromático.
As guitarras são a base das composições, mas a presença de instrumentos menos usuais como “ukulele” e “djembe”, e a utilização de outros sons pouco familiares (como acessórios domésticos e gravações de animais no seu habitat natural), conferem-lhe um charme distinto. Sendo tão reminiscente do “sunshine pop” dos The Beach Boys, como das variações dos Animal Collective.
Os sons quentes, apoiados numa delicada percussão, e com as letras a abordarem o meio ambiente e as culturas indígenas, “Sea Lion” é a evocação de um mundo de delicada beleza.
Uma das canções do disco parece dar o mote - “Adventure Tour” – pois é um percurso através de Africa, Polinésia, América Latina, e pelas diversas regiões da Nova Zelândia.
Destaco “Oh, Mojave”, “These Are Birds”, “Kenya Dig It?” e “Tane Mahuta” (totalmente cantada em Maori).
Arrebatador, evocativo e extraordinariamente belo, é ideal para se ouvir ao pôr do sol, agora que o verão se aproxima.
Difícil de categorizar, apesar de ser essencialmente um disco “pop”, a engenhosa mistura de psicadelismo, “world music” e “rock”, dão-lhe um som globalizante e policromático.
As guitarras são a base das composições, mas a presença de instrumentos menos usuais como “ukulele” e “djembe”, e a utilização de outros sons pouco familiares (como acessórios domésticos e gravações de animais no seu habitat natural), conferem-lhe um charme distinto. Sendo tão reminiscente do “sunshine pop” dos The Beach Boys, como das variações dos Animal Collective.
Os sons quentes, apoiados numa delicada percussão, e com as letras a abordarem o meio ambiente e as culturas indígenas, “Sea Lion” é a evocação de um mundo de delicada beleza.
Uma das canções do disco parece dar o mote - “Adventure Tour” – pois é um percurso através de Africa, Polinésia, América Latina, e pelas diversas regiões da Nova Zelândia.
Destaco “Oh, Mojave”, “These Are Birds”, “Kenya Dig It?” e “Tane Mahuta” (totalmente cantada em Maori).
Arrebatador, evocativo e extraordinariamente belo, é ideal para se ouvir ao pôr do sol, agora que o verão se aproxima.
4 comentários:
Do pouco que ouvi, saquei qualquer coisita dos Shins. Nos temas menos 'world', é claro.
Abraço
Parece muito bom, tal como dizes. Ando a "namorar" este disco, hehe! :)
Hugzz!
Ainda não tenho o álbum, mas desde que ouvi um tema no site da subpop que o ando a fisgar. Agora tenho um bom motivo para o ouvir! ;P
Uma das melhores colheitas deste ano.
5*
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