Os primeiros discos verdadeiramente identificados como “hip-hop” (The Fatback Band – “King Tim III” e Sugarhill Gang – “Rapper’s Delight”) tinham sido editados dois anos antes, mas seria Grandmaster Flash que iria com este disco massificar o movimento.
Flash trouxe a arte de “djing” para outro nível de sofisticação ao introduzir técnicas como o “backspinning” e o “cutting”. Foi pioneiro no uso do “cross-fader”, ou na forma como sobrecarregava os canais do misturador com ruído.
E se por um lado, “…Wheel Of Steel” era uma colagem de discos diversos como Sugarhill Gang – “8th Wonder”, Queen – “Another One Bites The Dust”, Blondie – “Rapture”, Chic – “Good Times”, The Incredible Bongo Band – “Apache”, a banda sonora de “Flash Gordon” e até extractos de uma história infantil, que Flash gravou dos gira-discos de uma forma directa, até conseguir o som pretendido (consta que conseguiu à quinta tentativa), por outro lado, era mais do que uma colagem, era uma “cut-up” que servia de “batida” ao longo dos sete minutos do disco. Flash demonstrou que o gira-discos, poderia ser um instrumento de percussão com um alcance e uma aptidão expressiva superior à da bateria e outros instrumentos similares.
Audacioso, assertivo e agressivo como quase tudo o que surgia da orla “art-punk” de Nova Iorque, e que se mantém como a maior proeza de temeridade.
Flash trouxe a arte de “djing” para outro nível de sofisticação ao introduzir técnicas como o “backspinning” e o “cutting”. Foi pioneiro no uso do “cross-fader”, ou na forma como sobrecarregava os canais do misturador com ruído.
E se por um lado, “…Wheel Of Steel” era uma colagem de discos diversos como Sugarhill Gang – “8th Wonder”, Queen – “Another One Bites The Dust”, Blondie – “Rapture”, Chic – “Good Times”, The Incredible Bongo Band – “Apache”, a banda sonora de “Flash Gordon” e até extractos de uma história infantil, que Flash gravou dos gira-discos de uma forma directa, até conseguir o som pretendido (consta que conseguiu à quinta tentativa), por outro lado, era mais do que uma colagem, era uma “cut-up” que servia de “batida” ao longo dos sete minutos do disco. Flash demonstrou que o gira-discos, poderia ser um instrumento de percussão com um alcance e uma aptidão expressiva superior à da bateria e outros instrumentos similares.
Audacioso, assertivo e agressivo como quase tudo o que surgia da orla “art-punk” de Nova Iorque, e que se mantém como a maior proeza de temeridade.
_
5 comentários:
Olá, Este post não é nada relativo aos Sugar Hill, apesar de ser um fã confesso deste movimento, não sei se lhes consigo chamar grupo. Gostava de perguntar aqui à comunidade, principalmente ao autor do blogue, se me podem dar uma ajuda. Queria saber quais eram as músicas de introdução aos dois programas do António Sérgio, o Som da Frente e A Hora do Lobo. Fico a aguardar notícias e obrigado pela ajuda. Continuação de bons post.
AB
O indicativo do Som da Frente é o tema homónimo dos Xutos que, segundo sei, foi criado para o efeito. O d'A Hora do Lobo não sei.
Abraço à gerência
AB: em relação ao que disse o M.A. (que está correcto), acrescento que em relação ao Som da Frente, também me recordo de existir uma fase em que a introdução era uma música da Sheila Chandra, se não me engano o "Ever So Lonely". Mas não consigo precisar se estamos a falar de 87, 88, 89, ou já posteriormente.
Mas deixei de ouvir o programa a partir de 91/92, ainda antes da saida do António Sergio para a XFM.
Abraço
Obrigado pelas dicas. Gostei de recordar o tema da Sheila Chandra que, confesso, já me tinha esquecido dele. Mas, infelizmente, não é essa a música que construiu o meu imaginário do programa, a que estou interessado em encontrar é um tema instrumental que, de acordo coma minha geração, é o que melhor identifica o programa. Espero que haja novos desenvolvimentos, é que já estou neste desafio há algum tempo ; ) Obrigado, novamente. Também ouvi falar em Propaganda e Wire, é possível?
É sempre interessante relembrar esses tempos pioneiros de divulgação de música alternativa em Portugal.
Já lá vão muitos anos.
Se a ouvir de certeza que a recordo.
Seguindo a tua sugestão, vou ouvir os meus discos dos Wire a ver se aparece alguma coisa. :-)
Abraço
Enviar um comentário