Em 1995, o colectivo de DJ’s Coldcut – Jonathan Moore, Matt Black, Strictly Kev e PC - editou um CD-mix que tinha como objectivo 3 pressupostos - tinha de incluir os seus discos favoritos através de uma ofuscantemente ampla selecção musical, tinha de ser um disco que se pudesse escutar no conforto caseiro, e tinha de dar um “proverbial” pontapé no saturado e confuso género, muito obcecado por apenas gerar dinheiro.
E logo na sua edição, a reacção foi unânime, este era o disco a possuir.
Seria pelo facto do disco abranger uma desconcertante mistura de géneros com muita qualidade, contendo “electro” (Newcleus, Mantronix), “reggae” (Junior Reid), “hip hop” (Boogie Down Productions), “tecno” (Plastikman, Luke Slater), “house” (MAW), “ambient-pop” (Joanna Law), “jazz-funk” (Red Snapper), “mad funk” (Pressure Drop), “drum’n’bass” (Photek, 2 Player), humor (excertos da série Dr. Who) e outras formas mais abstractas (Jello Biafra, Air Liquide e as outras incarnações dos Coldcut na Ninja Tune)?
Seria pela forma como os efeitos e o tratamento no computador, de que foram pioneiros, adaptou este ajustado puzzle?
Seria pela nova posição numa velha formula, cujo resultado parecia realizado de um forma descarada e sem esforço?
A resposta é obvia, tudo isto e muito mais. “Journeys By DJ” é uma mescla de ingredientes que o tornam maior do que a soma das suas partes, e é muito mais amplo na sua estrutura temporal.
Foi uma surpreendente definição de um estilo numa era e quebrou as regras para o atingir. Intemporal? O melhor será mesmo ouvir, pois é uma viagem fantástica.
Como bónus anexo um original de “Let’s Us Play!” (1997)
Coldcut - More Beats And Pieces
E logo na sua edição, a reacção foi unânime, este era o disco a possuir.
Seria pelo facto do disco abranger uma desconcertante mistura de géneros com muita qualidade, contendo “electro” (Newcleus, Mantronix), “reggae” (Junior Reid), “hip hop” (Boogie Down Productions), “tecno” (Plastikman, Luke Slater), “house” (MAW), “ambient-pop” (Joanna Law), “jazz-funk” (Red Snapper), “mad funk” (Pressure Drop), “drum’n’bass” (Photek, 2 Player), humor (excertos da série Dr. Who) e outras formas mais abstractas (Jello Biafra, Air Liquide e as outras incarnações dos Coldcut na Ninja Tune)?
Seria pela forma como os efeitos e o tratamento no computador, de que foram pioneiros, adaptou este ajustado puzzle?
Seria pela nova posição numa velha formula, cujo resultado parecia realizado de um forma descarada e sem esforço?
A resposta é obvia, tudo isto e muito mais. “Journeys By DJ” é uma mescla de ingredientes que o tornam maior do que a soma das suas partes, e é muito mais amplo na sua estrutura temporal.
Foi uma surpreendente definição de um estilo numa era e quebrou as regras para o atingir. Intemporal? O melhor será mesmo ouvir, pois é uma viagem fantástica.
Como bónus anexo um original de “Let’s Us Play!” (1997)
1 comentário:
Uma das melhores compilações de música electrónica jamais concebidas.
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