Um disco que exige a nossa atenção, pois gentilmente nos envolve na sua subjugante “Wall of Sound” em mais uma gloriosamente impura produção de Steve Albini.
A música é extraordinariamente consistente, e as cáusticas e intimistas letras mantêm-se como o centro emocional na senda dos extintos Bedhead, cujo núcleo central constitui agora este grupo.
Com um sonoridade muito própria, baseado no glaciar entrelaçamento das guitarras, com a incorporação ocasional do piano para um efeito estimulante e um enormemente sóbrio trabalho de bateria a cargo de Chris Brokaw (ex-Codeine), harmonizadas perfeitamente com as vocalizações abatidas e frágeis de Matt Kadane, dão uma beleza luminosa às canções.
Ouçam a forma como “Folios” começa com a guitarra acústica e depois é cercada pelas guitarras eléctricas, bateria e órgão num crescendo até à triunfante pequena altercação próximo do fim. A forma perfeita como o ondulante piano e a vigorosa melodia de “The Company I Can Get” coabitam com as sarcásticas mas divertidas vocalizações. Como as mudanças, na imersa em “feedback” “The Idea Of You” demonstram um equilíbrio dinâmico. Ou a complexidade, mas de interpretação simples da emotiva” The Door Opens”, da agridoce “MMV”, da existencialista “Body And Soul”
Um disco sólido, recompensador, encantadoramente e dedicadamente elaborado.
A música é extraordinariamente consistente, e as cáusticas e intimistas letras mantêm-se como o centro emocional na senda dos extintos Bedhead, cujo núcleo central constitui agora este grupo.
Com um sonoridade muito própria, baseado no glaciar entrelaçamento das guitarras, com a incorporação ocasional do piano para um efeito estimulante e um enormemente sóbrio trabalho de bateria a cargo de Chris Brokaw (ex-Codeine), harmonizadas perfeitamente com as vocalizações abatidas e frágeis de Matt Kadane, dão uma beleza luminosa às canções.
Ouçam a forma como “Folios” começa com a guitarra acústica e depois é cercada pelas guitarras eléctricas, bateria e órgão num crescendo até à triunfante pequena altercação próximo do fim. A forma perfeita como o ondulante piano e a vigorosa melodia de “The Company I Can Get” coabitam com as sarcásticas mas divertidas vocalizações. Como as mudanças, na imersa em “feedback” “The Idea Of You” demonstram um equilíbrio dinâmico. Ou a complexidade, mas de interpretação simples da emotiva” The Door Opens”, da agridoce “MMV”, da existencialista “Body And Soul”
Um disco sólido, recompensador, encantadoramente e dedicadamente elaborado.
_
The New Year - The Company I Can Get
1 comentário:
Muito bom. Gostei muito.
Bjs
Enviar um comentário