Depois da estreia com “Houdini” (1995), os escoceses Long Fin Killie continuaram em “Valentino” com a sua fascinação pelos singulares compassos rítmicos, pelas harmonias abrasivas, pela bizarra justaposição de instrumentos e por um vasto conjunto de influências estilísticas. Pois a sua inquietante sonoridade tanto relembra outros grupos da Too Pure (o etéreo ambiente fantasmagórico dos Pram, os vestígios “jazz” dos Moonshake), como o “shoegazing” de uns My Bloody Valentine ou Slowdive, e também a música tradicional Celta, esta representada pela forte presença de instrumentos étnicos (bouzouki, mandolin, violino, etc).
A música é bastante impressionista e melódica, e praticamente cada canção evoca um conjunto de diferentes emoções no ouvinte, pela forma como une as sussurrantes vocalizações com a complexa percussão, e impetuosos andamentos e descaradas guitarras com pormenorizados arranjos. As excêntricas e surrealistas letras de Luke Sutherland demonstram uma estranha e maravilhosamente deformada opinião sobre o mundo – ouçam “Neile” ou “Valentino”.
Disto tudo resulta um disco invulgarmente fascinante, tonificante, altamente delicado e perspicaz. Desde “Kitten Heels”, e o seu “rock” empolgante com a ultra rápida bateria e o “para-arranca” das densas guitarras passando por “Girlfriend” e os seus cortantes violinos, as vocalizações megafônicas e a deslizante linha de baixo até atingirem o nível mais alto em “Cupid” uma escultural obra-prima sónica, com os sustenidos violinos e a triturante percussão.
A música é bastante impressionista e melódica, e praticamente cada canção evoca um conjunto de diferentes emoções no ouvinte, pela forma como une as sussurrantes vocalizações com a complexa percussão, e impetuosos andamentos e descaradas guitarras com pormenorizados arranjos. As excêntricas e surrealistas letras de Luke Sutherland demonstram uma estranha e maravilhosamente deformada opinião sobre o mundo – ouçam “Neile” ou “Valentino”.
Disto tudo resulta um disco invulgarmente fascinante, tonificante, altamente delicado e perspicaz. Desde “Kitten Heels”, e o seu “rock” empolgante com a ultra rápida bateria e o “para-arranca” das densas guitarras passando por “Girlfriend” e os seus cortantes violinos, as vocalizações megafônicas e a deslizante linha de baixo até atingirem o nível mais alto em “Cupid” uma escultural obra-prima sónica, com os sustenidos violinos e a triturante percussão.
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1 comentário:
Tenho apenas 2 singles dos LFK, e gosto bastante do primeiro que editaram. Sei que o mentor do projecto ainda formou os Bows, dos quais também possuo apenas um single.
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