Como complemento a “Another Green World” e “My Life In The Bush Of Ghosts”.
Pop
“Here Come The Warm Jets” (1973)
“Taking Tiger Mountain” (1974)
“Before And After Science” (1977)
O primeiro disco a solo de Eno, “Here Come The Warm Jets” foi editado à trinta e seis anos e ainda hoje soa moderno e surpreendente, com a sua descarada combinação de “glamour”, “pop” clássico e do dramatismo dos Velvet Underground. São pequenas e singulares canções iluminadas por relâmpagos de demência.
“Taking Tiger Mountain” inspirado pela revolucionária opera Chinesa do mesmo nome, vai ainda mais longe e mais misteriosamente na mesma linha.
Em “Before And After Science”, o fértil sentido de fluidez na música de Eno, criou um disco clássico, onde um resplandecente e excepcionalmente invulgar “pop” (“Backwater”, “Kings Lead Hat”) aparece lado a lado com a imponente melancolia de “Julie With…” e “Spider and I”.
Ambient
“Music For Airports” (1978)
“On Land” (1982)
“Thursday Afternoon” (1985)
Tenho a percepção de que “Music For Airports” é um dos mais influentes discos dos últimos 30 anos, se não de sempre. Eno teve a distinta intenção de criar um novo tipo de música, que procuraria produzir atmosferas e texturas, ou se preferirmos “ambientes”, em vez de canções que se podiam assobiar. Ainda hoje soa comoventemente excêntrico.
“On Land” confia ainda menos em ferramentas convencionais, conjura sensações específicas aplicadas numa variedade de texturas sonoras que inclui “samplers” de sapos!
“Thursday Afternoon” foi especialmente desenvolvido para CD e Vídeo, (um peça de 61 minutos para uma instalação de Christine Alcino), e é espantoso.
Experiências instrumentais
“Discreet Music” (1975)
“Music For Films” (1978)
“Apollo: Atmospheres And Soundtracks” (1983)
Deitado na cama, após ter sido atropelado por um táxi, Eno descobriu que um dos canais da sua aparelhagem estava tapado, retribuindo a musica que escutava pouco audível por cima da chuva que cai-a. A semente da música ambiental foi disseminada com “Discreet Music”, uma longa peça título e três variações inspiradas no conhecido “Canon” de Pachelbel.
“Music For Films” é um atractivo pacote de pequenos fragmentos instrumentais que explora toda a extensão musical desde leves camadas ambientais até “funk” oblíquo.
“Apollo” foi produzido para o filme de Al Reinert sobre aterragens na lua e é uma brilhante invocação dessa grandeza que utiliza técnicas tão diversas como ruídos de tractores e reluzentes guitarras dobro.
Colaborações
“No Pussyfooting” (1973) com Robert Fripp
“Evening Star” (1975) com Robert Fripp
As colaborações de Eno são lendárias e aqui estão duas que são mais que pertinentes hoje. Os dois discos com Fripp eram bastantes avançados para o seu tempo – longas explorações instrumentais que eram distintas do rock progressivo da época pelo seu senso de risco e pela existência das fronteiras do conhecimento. Também nunca tivemos títulos como “Swastika Girls” pelos Yes.
Pop
“Here Come The Warm Jets” (1973)
“Taking Tiger Mountain” (1974)
“Before And After Science” (1977)
O primeiro disco a solo de Eno, “Here Come The Warm Jets” foi editado à trinta e seis anos e ainda hoje soa moderno e surpreendente, com a sua descarada combinação de “glamour”, “pop” clássico e do dramatismo dos Velvet Underground. São pequenas e singulares canções iluminadas por relâmpagos de demência.
“Taking Tiger Mountain” inspirado pela revolucionária opera Chinesa do mesmo nome, vai ainda mais longe e mais misteriosamente na mesma linha.
Em “Before And After Science”, o fértil sentido de fluidez na música de Eno, criou um disco clássico, onde um resplandecente e excepcionalmente invulgar “pop” (“Backwater”, “Kings Lead Hat”) aparece lado a lado com a imponente melancolia de “Julie With…” e “Spider and I”.
Ambient
“Music For Airports” (1978)
“On Land” (1982)
“Thursday Afternoon” (1985)
Tenho a percepção de que “Music For Airports” é um dos mais influentes discos dos últimos 30 anos, se não de sempre. Eno teve a distinta intenção de criar um novo tipo de música, que procuraria produzir atmosferas e texturas, ou se preferirmos “ambientes”, em vez de canções que se podiam assobiar. Ainda hoje soa comoventemente excêntrico.
“On Land” confia ainda menos em ferramentas convencionais, conjura sensações específicas aplicadas numa variedade de texturas sonoras que inclui “samplers” de sapos!
“Thursday Afternoon” foi especialmente desenvolvido para CD e Vídeo, (um peça de 61 minutos para uma instalação de Christine Alcino), e é espantoso.
Experiências instrumentais
“Discreet Music” (1975)
“Music For Films” (1978)
“Apollo: Atmospheres And Soundtracks” (1983)
Deitado na cama, após ter sido atropelado por um táxi, Eno descobriu que um dos canais da sua aparelhagem estava tapado, retribuindo a musica que escutava pouco audível por cima da chuva que cai-a. A semente da música ambiental foi disseminada com “Discreet Music”, uma longa peça título e três variações inspiradas no conhecido “Canon” de Pachelbel.
“Music For Films” é um atractivo pacote de pequenos fragmentos instrumentais que explora toda a extensão musical desde leves camadas ambientais até “funk” oblíquo.
“Apollo” foi produzido para o filme de Al Reinert sobre aterragens na lua e é uma brilhante invocação dessa grandeza que utiliza técnicas tão diversas como ruídos de tractores e reluzentes guitarras dobro.
Colaborações
“No Pussyfooting” (1973) com Robert Fripp
“Evening Star” (1975) com Robert Fripp
As colaborações de Eno são lendárias e aqui estão duas que são mais que pertinentes hoje. Os dois discos com Fripp eram bastantes avançados para o seu tempo – longas explorações instrumentais que eram distintas do rock progressivo da época pelo seu senso de risco e pela existência das fronteiras do conhecimento. Também nunca tivemos títulos como “Swastika Girls” pelos Yes.
1 comentário:
Reedições incríveis de No Pussyfooting e toda a discografia de Eno! Warm Jets em Digipack e aguardo o novo Another Green World, belo :)
Abraço
JP
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