Ainda bem que Aimee Mann teve problemas com a editora multinacional onde estava, pois a pressão que esta exerceu sobre Aimee, para que editasse um disco mais comercial, resultou num acordo que lhe deu a sua independência. Essa liberdade fez com que a ex-‘Til Tuesday renascesse e regressasse, já na sua própria editora, mais consistente como compositora e como executante. Primeiro com “Bachelor No.2“ (também um disco notável) e depois com este “Lost In Space”, onde nos oferece mais uma viagem muito pessoal, por um mundo onde as personagens alienadas da sociedade tentam encontrar o seu lugar nesse mundo, muitas vezes com consequências devastadoras.
As letras são incrivelmente mordazes e cheias de significado, onde as forças condutoras são ressentimento, frustração e desespero, resultando num sombrio ambiente que percorre o disco.
A voz profundamente nasal de Mann condiz perfeitamente com as letras causticas, que pronunciam exactamente aquilo em que pensamos, mas que muitas vezes temos dificuldade em expressar.
Aqui existe uma mescla de vários géneros musicais que são elevados para novos patamares, criando uma sonoridade muito própria – distinta, rica e celestial.
Tal como “Yankee Hotel Foxtrot” dos Wilco, não existem aqui “singles” óbvios pois o disco funciona como um todo, no entanto, no entanto neste excelente conjunto de canções, articuladas e inteligentes, destacam-se algumas pela sua perfeição - as àsperas “This Is How It Goes”, “Invisible Ink”, as soberbas “Humpty Dumpty” e “Pavlov’s Bell”, a genial “The Moth”, “Real Bad News” e “Guys Like Me”.
As letras são incrivelmente mordazes e cheias de significado, onde as forças condutoras são ressentimento, frustração e desespero, resultando num sombrio ambiente que percorre o disco.
A voz profundamente nasal de Mann condiz perfeitamente com as letras causticas, que pronunciam exactamente aquilo em que pensamos, mas que muitas vezes temos dificuldade em expressar.
Aqui existe uma mescla de vários géneros musicais que são elevados para novos patamares, criando uma sonoridade muito própria – distinta, rica e celestial.
Tal como “Yankee Hotel Foxtrot” dos Wilco, não existem aqui “singles” óbvios pois o disco funciona como um todo, no entanto, no entanto neste excelente conjunto de canções, articuladas e inteligentes, destacam-se algumas pela sua perfeição - as àsperas “This Is How It Goes”, “Invisible Ink”, as soberbas “Humpty Dumpty” e “Pavlov’s Bell”, a genial “The Moth”, “Real Bad News” e “Guys Like Me”.
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