Com “Fried, Julian Cope criou algo quase surrealista e verdadeiramente aventuroso. Recheado de alienação mental e bucolismo britânico, Cope ainda surge cambaleante do imenso turbilhão que foi o final dos The Teardrop Explodes (principalmente excessos de LSD e o colapso financeiro) e do falhanço do seu primeiro disco a solo, mas tentando não derrocar.
Os introspectivos conteúdos do disco mostram um indivíduo incrivelmente focado, e embora este seja ecléctico, é o invulgar ambiente de tristeza que mantém a coesão do mesmo, mesmo quando este parece estar a sucumbir.
Notáveis canções de pop psicadélico com surpreendentemente belas melodias, surgem entre um conjunto de esotéricos e impenetráveis exercícios acústicos audaciosamente reminiscentes do trabalho a solo de Syd Barrett.
Os resultados são sublimes, evidenciados nas galopantes e ásperas guitarras de “Reynard the Fox”, no gracioso “Bill Drummond Said” (e a sua trémula guitarra), nas acústicas “Me Singing” e “Laughing Boy”, incandescentes com espaço e melancolia (possivelmente influenciado por Tim Buckley), na bizarra explosão de melodia “Sunspots”, e as suas celestiais ondas de teclados, ou nas viciantes e contundentes guitarras de “The Bloody Assizes”.
Para além disso, esta é provavelmente a mais idiossincrásica capa de disco jamais imaginada - onde Cope prostra-se nu debaixo de uma gigante carapaça de tartaruga.
Os introspectivos conteúdos do disco mostram um indivíduo incrivelmente focado, e embora este seja ecléctico, é o invulgar ambiente de tristeza que mantém a coesão do mesmo, mesmo quando este parece estar a sucumbir.
Notáveis canções de pop psicadélico com surpreendentemente belas melodias, surgem entre um conjunto de esotéricos e impenetráveis exercícios acústicos audaciosamente reminiscentes do trabalho a solo de Syd Barrett.
Os resultados são sublimes, evidenciados nas galopantes e ásperas guitarras de “Reynard the Fox”, no gracioso “Bill Drummond Said” (e a sua trémula guitarra), nas acústicas “Me Singing” e “Laughing Boy”, incandescentes com espaço e melancolia (possivelmente influenciado por Tim Buckley), na bizarra explosão de melodia “Sunspots”, e as suas celestiais ondas de teclados, ou nas viciantes e contundentes guitarras de “The Bloody Assizes”.
Para além disso, esta é provavelmente a mais idiossincrásica capa de disco jamais imaginada - onde Cope prostra-se nu debaixo de uma gigante carapaça de tartaruga.
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2 comentários:
O primeiro marco numa trip apaixonante. Se houvesse justiça, este "Sunspots" teria sido um hit massivo.
Abraço!
Este é daqueles nomes dos 80s que mereceria mais destaque que muita coisa que por aí se recupera da mesma altura.
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