Aproveitando a sua vinda a Portugal, e para quem ainda não conhece a sua obra, Micah canta histórias de tristeza, desespero e agonia, resultantes, no primeiro caso das suas próprias experiências; no segundo, devido a uma dependência de medicamentos, agravada nos últimos anos pela necessidade de aliviar as dores resultantes de um acidente que o deixou impossibilitado de andar.
“Micah P. Hinson and the Opera Circuit” de 2006 é o seu segundo disco, depois de “Micah P. Hinson and the Gospel of Progress” editado em 2004.
Enquanto que “…Gospel of Progress” é o resultado da sua vivência em Abilene, no Texas, e dos seus problemas com as drogas, que o levariam à prisão com apenas 19 anos. Erradamente este trabalho foi catalogado de “free-folk”, talvez pelo facto de ter partilhado os mesmos palcos com Devendra Banhart, que teve em 2005 o seu ano de consagração.
Já “…Opera Circuit” é um disco diferente, um reflexo da alegria e da esperança pelo facto de ter sobrevivido a tudo.
Poderosos arranjos de cordas fornecidos por Eric Bachmann, banjos e bandolins ruidosos, espirais de guitarras panorâmicas, acompanham a voz de Micah, triste e fatigada. Comparações com os Lambchop ou Josh Ritter, são evidentes, mas a combinação das suas histórias com o seu tom de voz faz-me lembrar os primeiros trabalhos de Tom Waits.
O lamento no seu melhor.
“Micah P. Hinson and the Opera Circuit” de 2006 é o seu segundo disco, depois de “Micah P. Hinson and the Gospel of Progress” editado em 2004.
Enquanto que “…Gospel of Progress” é o resultado da sua vivência em Abilene, no Texas, e dos seus problemas com as drogas, que o levariam à prisão com apenas 19 anos. Erradamente este trabalho foi catalogado de “free-folk”, talvez pelo facto de ter partilhado os mesmos palcos com Devendra Banhart, que teve em 2005 o seu ano de consagração.
Já “…Opera Circuit” é um disco diferente, um reflexo da alegria e da esperança pelo facto de ter sobrevivido a tudo.
Poderosos arranjos de cordas fornecidos por Eric Bachmann, banjos e bandolins ruidosos, espirais de guitarras panorâmicas, acompanham a voz de Micah, triste e fatigada. Comparações com os Lambchop ou Josh Ritter, são evidentes, mas a combinação das suas histórias com o seu tom de voz faz-me lembrar os primeiros trabalhos de Tom Waits.
O lamento no seu melhor.
3 comentários:
É um álbum muito bom mesmo. só tenho pena de não o ter ido ver!
Não fui ver o concerto pq não estava em Portugal. Ofereceram-me o disco, mas tem sido de dificil audição, reconheço.
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