Em primeiro lugar, quero afirmar que nunca apreciei muito o projecto Nouvelle Vague. Agora uma das vocalistas, Phoebe Killdeer, acompanhada por um competente trio clássico (guitarra, baixo, bateria), The Short Straws, avança com o seu disco de estreia. E quem esperava uma continuação do som dos Nouvelle Vague, bem pode olhar noutra direcção, pois este disco é totalmente diferente da sonoridade desenvolvida nesse projecto, e provavelmente era essa a sua intenção. Apesar de ter sido gravado com Marc Collin (o líder do projecto Nouvelle Vague), foi misturado por Oz Fritz, velho colaborador de Tom Waits.
Versátil e ecléctica, ela própria refere como influências, Tom Waits (é obvio), Nick Cave, Yma Sumac ou Art of Noise, e afirma que tem um especial fascínio pelas palavras. Isso obviamente revela-se nas viciantes canções que abordam temas simples – as relações das pessoas e os seus sentimentos, emoções, perturbações, equívocos. Com essas tendências literárias elegantemente subjacentes, as canções serpenteiam de uma forma impressionante à volta da sua invulgarmente pretensiosa voz.
Musicalmente, entre “pop” experimental, blues acústico, jazz psicadélico, soul-rock, r&b (e muito mais), os instrumentos fundem-se com os melódicos arranjos, para criar uma brilhante amálgama sonora, visível na luxuriante “Let Me”, ou na “jazzy” “He’s Gone”. Mas a excelência é atingida na assoladoramente contagiante “Big Flight” e na devastadoramente assombrosa” “I Get Nervous”, que comprovam o talento desta senhora.
Versátil e ecléctica, ela própria refere como influências, Tom Waits (é obvio), Nick Cave, Yma Sumac ou Art of Noise, e afirma que tem um especial fascínio pelas palavras. Isso obviamente revela-se nas viciantes canções que abordam temas simples – as relações das pessoas e os seus sentimentos, emoções, perturbações, equívocos. Com essas tendências literárias elegantemente subjacentes, as canções serpenteiam de uma forma impressionante à volta da sua invulgarmente pretensiosa voz.
Musicalmente, entre “pop” experimental, blues acústico, jazz psicadélico, soul-rock, r&b (e muito mais), os instrumentos fundem-se com os melódicos arranjos, para criar uma brilhante amálgama sonora, visível na luxuriante “Let Me”, ou na “jazzy” “He’s Gone”. Mas a excelência é atingida na assoladoramente contagiante “Big Flight” e na devastadoramente assombrosa” “I Get Nervous”, que comprovam o talento desta senhora.
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1 comentário:
este disco é qualquer coisinha...
pena não termos tido a oportunidade de o apreciar ao vivo.
(ainda não me conformo)
C:)
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