Primeiro chamaram-me a atenção os nomes de Tim Felton e Billy Bainbridge, que estão associados às suas experiências anteriores nas bandas Broadcast e Plone, respectivamente, duas das melhores propostas musicais que surgiram da cidade de Birmingham nos últimos anos.
Regressaram agora com o projecto Seeland (presumivelmente inspirados no tema dos Neu!). E depois de dois singles editados na Duophonic dos Stereolab, e já como um trio com a entrada do baixista Neil McAuley, editam o seu primeiro álbum. E aqui apresentam-nos uma nova sonoridade que combina com aprumo elementos de “krautrock”, da subtil electrónica analógica reminiscente de uns White Noise e de electrónica “indie” anos 80 (mas também é evidente que foram muito influenciados pelos primeiros discos a solo de Brian Eno).
Através de arranjos complexos, melodias extremamente fortes e delicados padrões electrónicos, criam pequenos, mas concisos e melodiosamente vibrantes regalos “pop”, assentes na linear e voluntariamente impassível voz de Felton, que nos transmitem uma sensação de abstracção. E chegam a atingem um tipo de grandeza sonora que nos dá arrepios através de canções como a propulsiva “Burning Pages”, nos intensamente cortantes dedilhados de guitarra na brumosa “Library”, no efervescente acidulado “pop” de “Goodbye”, na superlativa “Call The Incredible”, ou na implacável batida mecânica e vibrante linha de baixo presente em “Static Object”.
Regressaram agora com o projecto Seeland (presumivelmente inspirados no tema dos Neu!). E depois de dois singles editados na Duophonic dos Stereolab, e já como um trio com a entrada do baixista Neil McAuley, editam o seu primeiro álbum. E aqui apresentam-nos uma nova sonoridade que combina com aprumo elementos de “krautrock”, da subtil electrónica analógica reminiscente de uns White Noise e de electrónica “indie” anos 80 (mas também é evidente que foram muito influenciados pelos primeiros discos a solo de Brian Eno).
Através de arranjos complexos, melodias extremamente fortes e delicados padrões electrónicos, criam pequenos, mas concisos e melodiosamente vibrantes regalos “pop”, assentes na linear e voluntariamente impassível voz de Felton, que nos transmitem uma sensação de abstracção. E chegam a atingem um tipo de grandeza sonora que nos dá arrepios através de canções como a propulsiva “Burning Pages”, nos intensamente cortantes dedilhados de guitarra na brumosa “Library”, no efervescente acidulado “pop” de “Goodbye”, na superlativa “Call The Incredible”, ou na implacável batida mecânica e vibrante linha de baixo presente em “Static Object”.
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